(The X-Files: I Want to Believe, EUA, 2008)
Direção:Chris Carter
Roteiro:Frank Spotnitz e Chris Carter
Elenco:David Duchovny, Gillian Anderson, Amanda Peet,
Billy Connolly, Xzibit, Mitch Pilleggi
Bom filme, mas me dêem um desconto porque eu sou totalmente fanático pela série, no auge da doença só saia de casa na sexta à noite depois de ter gravado o episódio da semana, então eu acho que quem não for apaixonado pelo seriado provavelmente não irá gostar (nem entender) muito do filme.
Chris Carter (criador da série) estreou bem como diretor em Arquivo X 2, ele conduziu a história de uma maneira coerente, colocou cenas de ação típicas da série, explorou bem a relação entre a cética Scully e o crédulo Mulder , colocou os elementos bizarros que sempre fizeram parte da série e conseguiu fazer um final para o filme que pode muito bem ser o fechamento da mitologia do Arquivo X.
Mas o problema do filme é que ele é hermético demais, quem não for fã da série vai `boiar` feio com as várias auto-referências à mitologia de Arquivo X que rolam no filme.
Mas falando estritamente do filme, ele é bom, o roteiro foi bem escrito, principalmente a parte que revela a verdade por trás do desaparecimento de mulheres em uma área remota dos E.U.A, tudo nos leva a crer que a razão é uma premissa já bem batida em filmes de suspense, mas na última hora o roteiro nos pega de surpresa, o que é sempre bom.
Gillian Anderson (minha deusa!) e David Duchovny só para variar dão um show nos papéis de Scully e Mulder, que apesar de os ter consagrado mundialmente se transformou em uma espécie de `prisão` para eles pois nenhuma atuação que eles venham a fazer escapará de ser comparada aos eternos Fox Mulder e Dana Scully, a surpresa (ao menos para mim) foi a presença do rapper Xzibit (fodaço, adoro o som dele!) no papel do agente Mosley Drummy, não ficou nada do outro mundo (epa!!!) mas pelo menos ele não passou vergonha e já pode entrar para a lista dos inúmeros rappers que fazem pequenos, as vezes não tão pequenos, papéis em filmes.
O que eu (e os milhões de `órfãos` do Arquivo X) mais gostei no filme foi ver que a admiração mútua entre Mulder e Scully finalmente virou um relacionamento de verdade, fica implícito no filme que eles moram juntos e até tiveram um filho, para mim, como fã, só isso já valeu o filme!
Dificilmente eu acharia esse filme ruim, até porque o 1º filme, lançado em 1998, foi uma verdadeira `bomba`, um lenga lenga sem fim que só fez complicar ainda mais a trama do seriado.
Arquivo X 2 é melhor que o primeiro, mas eu esperava mais dele...
Ah, e a cena tirando um sarro do Bush ficou muito boa!
Só assista se você for muito, mas muito mesmo, fã de Arquivo X.
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