A múmia – Tumba do Imperador Dragão
(The Mummy: Tomb of the Dragon Emperor / The Mummy 3)
E.U.A, 2008, Paramount Pictures
Direção: Rob Cohen, Roteiro: Alfred Goug e Miles Millar, Produção: Sean Daniel, Bob Ducsay, James Jacs, Marc Pitre, Stephen Sommers.
Elenco: Jet Li, Brendan Frasier, Maria Bello, Michelle Yeoh, John Hannah, Luke Ford, Albert Kuan, Tian Liang, Isabella Leong, Russel Wong
Ótimo filme! Nunca fui exatamente um fã da franquia `A Múmia`, obviamente já havia assistido os dois filmes anteriores a esse, mas somente porque sou totalmente apaixonado por qualquer coisa relacionada ao Egito antigo, tirando os efeitos especiais nunca achei a franquia grande coisa.
Mas esse filme mudou minha opinião sobre a franquia, me tornei um fã!
Numa ótima sacada o roteiro transportou as aventuras da família O´Connel do Egito para a China, dando assim um sopro de renovação na franquia e ao mesmo tempo abrindo o caminho para se usar no filme todo o riquíssimo folclore da cultura chinesa, pela qual também sou apaixonado!
Como todos sabem esse ano os Jogos Olímpicos estão sendo disputados em Pequim, e o governo chinês está fazendo um esforço colossal para demonstrar uma imagem de modernidade para toda a comunidade mundial, diante disso não é surpresa nenhuma o fato de o governo chinês ter se envolvido na produção de `A Múmia – Tumba do Imperador Dragão`, abrindo todos os recantos do país para locações e colocando à disposição dos produtores 2.000 técnicos altamente qualificados.
Rob Cohen foi muito feliz na direção do filme, as cenas de ação são super convicentes e (mostrando que o diretor bebeu muito na `fonte` Spilberg) sempre tem algum momento engraçado, o que realça ainda mais o clima de aventura do filme.
Os dois roteiristas acertaram na mosca ao vincular a maldição do imperador Han aos guerreiros de terracota e à Grande Muralha.
A fotografia é primorosa, a reconstituição da Shangai da década de 40 ficou ótima, mostrando perfeitamente os contrastes entre o mundo oriental e o ocidental, gostei especialmente do bar de Jonathan O´Connel, onde uma competentíssima orquestra de jazz formada por chineses é o destaque.
Os efeitos especiais são um capítulo à parte, dos melhores que eu já tive o prazer de ver, principalmente nas seqüências que se passam no Himalia, em que os Yetis (!!!!!!) aparecem, nas cenas em Shangrila e na batalha final, com o impressionante confronto entre os guerreiros de terracota e os trabalhadores e escravos que morreram na construção da Grande Muralha e foram enterrados lá mesmo.
O elenco, muito bem escolhido, desempenha bem seu papel, mas foi meio que um `desperdício` usar tão pouco o Jet Li no filme, já que na maior parte da trama ele está em sua forma `de pedra`.
E o final do filme deixou um gancho explícito para o próximo filme, que será em la nuestra amada Sudamerica!
Assista!
TRAILER
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