Um disco clássico e um `não tão clássico` na carreira do R.D.P!
Gravado durante a turnê de `Anarkophobia` o Ao Vivo de 1992 tem o set que o Ratos de Porão estava fazendo na época, uma ótima mistura do material trabalhado de `Anarkophobia`, do crossover de `Brasil` e da pancadaria Punk/HC dos primeiros discos.
Esse foi o disco de Maurício Boka na bateria do R.D.P, substituindo o veterano Spaghetti, sobre cuja saída (ou expulsão) existem várias versões.
Me lembro que esse disco foi lançado em duas versões, uma `diet` em vinil, com o show todo picotado, e uma `quase` completa em CD, já que João Gordo resolveu na última hora tirar algumas declarações anti-skinhead que ele havia dito durante os shows de gravação do disco, exatamente para evita ainda mais tretas com os dito cujos.
O disco foi gravado em dois shows no Brittania, luxuosa casa de shows paulista, que funcionou nos anos 90.
Dois fatos curiosos: Não foi permitida a entrada de menores de 18 anos em nenhuma das duas noites, e quase todas as músicas presentes no disco foram gravadas na segunda noite, pois na 1º nossos amigos tocaram completamente chapados!
Foi na tour desse disco que eu fui pela 1º vez em um show do R.D.P (também foi a 1º vez que eles vieram a Goiânia), um show histórico que realmente movimentou a cidade (bons tempos!), com a presença de milhares de bangers, punks e maloqueiros em geral, marcado por muita chapação, tretas escabrosas,histórias cabulosas e pancadaria da polícia pra cima de todo mundo!
O show não foi lá essas coisas porque a aparelhagem não agüentou o tranco de 1099756 bandas de abertura (entre elas o Raimundos, na época da demo!) e literalmente pegou fogo (!!!) durante a música `Sofrer`!
Apesar do som não ter sido nenhuma maravilha, todo mundo adorou o show, porque na época, ao contrário de hoje, Goiânia estava totalmente fora do circuito underground, muito raramente uma banda do porte do Ratos de Porão aparecia por aqui.
Já o `Ao Vivo no CBGB` não teve tanto impacto quanto o ao vivo de 1992, tendo como chamariz principal o fato de ter sido gravado na lendária casa de shows CBGB, em New York, local importantíssimo no nascimento do Punk Rock.
O disco traz um típico set do R.D.P no começo do século XXI, com os clássicos que não tem como eles não tocarem em um show, mas com a predominância dos temas crust/grindcore.
`Ao Vivo no CBGB` tem seus méritos, mas para mim não barra o `Ao Vivo` de 1992!
Morrer Mad Society
Crianças Sem Futuro
Ascenção E Queda
Beber Até Morrer
Máquina Militar
Guerrear
Políticos Em Nome Do Povo...
Caos
Sofrer
Crucificados Pelo Sistema
Vida Animal
Plano Furado I
Plano Furado II
Anarkophobia
AIDS, Pop, Repressão
Realidades da Guerra
Work for Never
Velhus Decreptus
Herança
Paranóia Nuclear
Crise Geral
Que Vergonha
V.C.D.M.S.A
.Cérebros Atômicos
Sentir Ódio E Nada Mais
Igreja Universal
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1. Obesidade Mórbida Constitucional 02:53 2. Toma Trouxa 01:53
3. Arranca Toco 01:05
4. Difícil de Entender 02:51
5. Poluição Atômica 00:49
6. Guerra Civil Canibal 02:21
7. Atitude Zero 01:55
8. Agressão/Repressão 01:28
9. Obrigando a Obedecer 01:27
10. Caos 00:16
11. Colisão 03:28
12. Vá Se Virar 02:27
13. Crucificados Pelo Sistema 01:05
14. F.M.I. 01:12
15. Pobreza 00:58
16. Sistema de Protesto 01:18
17. Medo 02:13
18. Paranóia Nuclear 00:54
19. Biotech Is Godzilla (Sepultura cover) 01:57
20. Red Tape 00:49
21. Pure Hate 01:34
22. Morrer 00:54
23. Crocodila 01:59
24. Crianças Sem Futuro 01:37
25. Beber Até Morrer 02:14
26. Olho de Gato / Medo de Morrer 02:02
27. Aids, Pop, Repressão 01:12
28. Quando Ci Vuole, Ci Vuole / Fuck Off And Die 03:21
29. Crise Geral 04:33
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Ratos de Porão - Aids, Pop, Repressão / Beber até Morrer
Ratos de Porão - Morrer / Sofrer
Ratos de Porão - Toma Trouxa/Arranca Toco/Agressão Repressão