Se chamará `Enslaved` o novo disco do Soulfly, que será lançado em 13/02/2012 pela Roadrunner Records.
O disco foi gravado no Tallcat Studios, em Phoenix (E.U.A), e foi produzido por Chris `Zeuss` Harris (já produziu Shadows Fall, Hatebreed, The Red Chord e mais algumas bandas estadunidenses), Max também participou da produção de `Enslaved`.
O disco será a estréia da nova formação do Soulfly com o baixista Tony Campos (Static –X, Ministry, Asesino) e o batera David Kinkade (Borknagar, Arsis, Malevolent Creation), que entraram nos lugares de Bobby Burns e Joe Nunez.
Max e o onipresente Marc Rizzo completam o time.
Declarações dos músicos durante o processo de gravação do disco indicam que vem por aí um trabalho extremamente pesado e agressivo, Kinkade chegou a dizer que a sonoridade do material lembrava o `Arise`!
Mantendo uma tradição que vem desde seu primeiro disco, lançado em 1998, o novo álbum do Soulfly terá convidados especiais: Dez Fafara (DevilDriver, ex- Coal Chamber), e Travis Ryan (Cattle Decapitation).
Um dos destaques do disco será a faixa `Revengeance`, cuja letra é uma homenagem a Dana Wells, enteado de Max que foi morto em 1996. Nessa música os vocais foram feitos por Max, e seus filhos Igor e Richie, com outro filho de Max, Zyon, na batera!
Ao longo dos anos estes 3 filhos de Max tem participado dos discos do Soulfly, mas esta é a primeira vez que os 3 e o pai estão na mesma faixa!
14 faixas foram gravadas para o novo disco, 11 estarão na versão americana, e 3 serão lançadas no velho esquema da Roadrunner de versões européias, japonesas, e finalmente o digipack com todas as músicas.
As faixas que o Soulfly gravou para `Enslaved` são:
- *Resistance* World Scum* Intervention* Gladiator* Legions* American Steel* Redemption Of Man By God* Treachery* Plata O Plomo* Revengeance* Chains* Slave* Bastards* Soulfly VIII
Gosto demais dos primeiros trabalhos do Soulfly, especialmente o primeiro e terceiro disco, o último disco deles que eu realmente gostei foi o `Dark Ages`, lançado em 2005, praticamente 7 anos atrás! De lá para cá não gostei dos discos lançados por eles, com exceção de uma ou outra faixa, pois na minha opinião Max optou por abrir mão dos toques de world music, percussão e que tais, em prol de uma sonoridade apenas pesada, unidimensional, que soa exatamente como os milhares de clones de péssima categoria que são influenciados pela sonoridade do Sepultura em sua época áurea!
Os tais elementos de world music, percussão, e música eletrônica, eram o que diferenciava o Soulfly entre as bandas pesadas, ao abrir mão deles Max jogou o Soulfly na vala comum em que a maior parte das bandas de metal estão.
Espero que o novo disco resgate o lado experimental e inovador do Soulfly.
Nenhum comentário:
Postar um comentário